sábado, 30 de agosto de 2008

Nas mãos do Destino

Um grande guerreiro japonês chamado Nobunaga decidiu atacar o inimigo embora ele tivesse apenas um décimo do número de homens que seu oponente. Ele sabia que poderia ganhar mesmo assim, mas seus soldados tinham dúvidas. No caminho para a batalha ele parou em um templo Shintó e disse aos seus homens:

"Após eu visitar o relicário eu jogarei uma moeda. Se a Cara sair, iremos vencer; se sair a Coroa, iremos com certeza perder. O Destino nos tem em suas mãos."

Nobunaga entrou no templo e ofereceu uma prece silenciosa. Então saiu e jogou a moeda. A Cara apareceu. Seus soldados ficaram tão entusiasmados a lutar que eles ganharam a batalha facilmente.

Após a batalha, seu segundo em comando disse-lhe orgulhoso:

"Ninguém pode mudar a mão do Destino!"

"Realmente não..." disse Nobunaga mostrando-lhe reservadamente sua moeda, que tinha sido duplicada, possuindo a Cara impressa nos dois lados.

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Uma xícara de Chá

Nan-In, um mestre japonês durante a era Meiji (1868-1912), recebeu um professor de universidade que veio lhe inquirir sobre Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.

Nan-In, enquanto isso, serviu o chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda.

O professor, vendo o excesso se derramando, não pode mais se conter e disse:

"Está muito cheio. Não cabe mais chá!"

"Como esta xícara," Nan-in disse, "você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como posso eu lhe demonstrar o Zen sem você primeiro esvaziar sua xícara?"

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Interpretação da parábola do filho pródigo III

O jovem, aparentemente, regressou para donde viera; na realidade, porém, esse regresso foi um super-gresso; o ponto da sua volta não coincidiu com o ponto da sua partida; não fechou simplesmente um círculo, abriu uma grande espiral, cujo termo de chegada está imensamente acima do termo de partida; o regresso superou o egresso, porque entre este e aquele acontece um ingresso.Entre a partida e a chegada houve uma gigantesca evolução – a jornada cósmica que vai da culpa através do sofrimento até a redenção.
Para celebrar esse grande acontecimento – a autocompreensão e auto-realização de um homem – o Evangelho recorre a tudo quanto possa simbolizar suprema alegria e solenidade: abraços, beijos, anel precioso, deslumbrante vestuário, lauto festim, músicas e bailados. É que a realização de um único homem é um fenômeno mais grandioso que todos os astros e galáxias do Universo. Deus creou todas as grandezas do cosmos – mas um único homem plenamente realizado é um Universo de creatividade acima de todas as creatitudes...
Quando se estava celebrando essa grande harmonia, aparece uma aguda dissonância: o filho mais velho, que estagnara na sua evolução e continuara a marcar passo na inexperiência, revelou-se incapaz de compreender a linha ascencional evolutiva de seu irmão, que culminou em suprema verticalidade. Nem aceita a palavra “teu irmão”, mas a substitui por “teu filho”. De fato, o jovem realizado não era mais “irmão” dele; não havia nenhuma afinidade espiritual entre eles; ele era apenas “teu filho”, um filho de Deus, sem afinidade com outros filhos de Deus. O filho mais velho se queixa de nunca ter sido recompensado por sua obediência de muitos anos, ao passo que o outro, auto-realizado, nada sabe de recompensa, de espírito mercenário. Quem encontrou o seu verdadeiro ser nada mais sabe do ilusório ter. Quem realizou o seu ser só conhece amor, e nada sabe de recompensa.
O poema do filho pródigo marca o zênite da genialidade do Nazareno,quando considerado à luz do drama cósmico da auto-realização do homem e da evolução multimilenar da humanidade.
O filho mais velho representa um ser humano que, longe de atingir as alturas da individualidade do Eu divino nem sequer despertara para a personalidade do seu ego humano. E quem não tem consciência do seu ego não é possuidor de nada, como os seres da natureza, que nada sabem de posse ou possessividade.
Por isso, diz muito bem o Pai, que simboliza Deus. “Tudo que é meu é teu”. Tudo que é de Deus é também do mundo infra-humano – mineral, vegetal, animal – mas esse mundo nada sabe de “meu”. O infra-ego não possui nada, nem sequer um “cabrito”. A consciência do “meu” é um corolário do pequeno “eu” personal ou ego.
O filho mais novo havia chegado à ego-consciência personal e a tinha superado, atingindo as alturas da Eu-consciência cósmica.
O hino místico Exultet, que se canta anualmente na véspera ou manhã de Páscoa, exclama: “O Felix culpa! O vere necessarium Adae peccatum, quod talem et tantum meruisti redemptorem!” (Ó culpa feliz! Ó pecado de Adão realmente necessário, que tal e tão grande Redentor mereceste!).
Poderá haver culpa feliz? Haverá pecado necessário?
Em face da teologia analítica, isto é blasfemo – mas à luz da visão da mística intuitiva, isto é sublime. Culpa e pecado simbolizam o estágio evolutivo do homem através do ego em demanda do Eu. A nossa humanidade da ego-personalidade já está no plano horizontal da “culpa feliz” e do “pecado necessário”; falta-lhe superar esse plano e atingir a plenitude vertical da sua redenção.
Após o subego, a kundalini, enrolada e dormente, acordará como ego rastejante no plano horizontal, “comendo do pó da terra” – no superego, ou Eu, kundalini se ergue à plenitude vertical da sua auto-realização.
A história do filho pródigo encerra uma metafísica de infinita profundidade e uma mística de inaudita sublimidade.


Simplesmente isso, sem comentárioas adjacentes...o Humberto conseguiu chegar a um ponto que poucos chegaram com essa parábola, como eu nunca tinha visto antes.

Texto escrito por Humberto Rohden, retirado do livro Sabedoria das Parábolas, editado pela Martin Claret.


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Interpretação da parábola do filho pródigo II

Com o despertar da personalidade entra o jovem na fase da liberdade. O livre-arbítrio recém-despertado, manifesta-se primeiro em forma negativa, porquanto o ego humano é essencialmente centrífugo, separatista, dispersivo, anticósmico.
E durante muito tempo continua a ego-personalidade a viver exclusivamente nessa dimensão de egoidade hipertrofiada, esbanjando todas as suas potências numa vida dissoluta, como é invariavelmente a vida com 100% de ego-consciência e 0% de Eu-consciência.
E, como toda a culpa livremente cometida gera sofrimentos necessariamente subseqüentes, no ponto culminante das maldades aparece os males.
O jovem começa a sofrer as inevitáveis conseqüências das suas culpas. Sofre, sofre, sofre...
Mas o sofrimento não o levou, logo de início, a redenção. O jovem sofredor culpado procura libertar-se dos males sem se redimir da maldade: associa-se a um pecador inveterado na maldade e dele espera libertação dos seus males. O jovem sofredor, no auge da sua miséria, apela para um rico fazendeiro, morador naquela zona; pede-lhe serviço para poder sobreviver. Sem tardança, o velho pecador se prontifica a ajudar o jovem pecador, mandando guardar uma manada de porcos que ele tem na sua fazenda. Dá serviço ao jovem sofredor – mas não lhe dá alimento.
Assim é que todo egoísta trata todo egoísta.
O jovem acabou pastor de porcos imundos. E, quando ouvia o ruidoso crepitar das vagens de alfarroba entre os dentes dos suínos; quando ele via como os animais, depois de encherem a barriga, deitavam-se gostosamente no chiqueiro e dormiam tranqüilamente, enquanto o jovem, de estômago vazio, sentia o desejo de ser animal também para poder ser estupidamente feliz como eles - então despertou nele algo misterioso...
“Desejava encher sua barriga” (implere ventrem suum), não saciar-se, que é impossível ao racional, mas pelo menos “encher a barriga”, como os porcos, já que outra coisa não lhe era possível. Desejava, pelo menos, esquecer sua insatisfação, já que não se podia satisfazer; tentava enganar, narcotizar com gozos materiais os seus anseios espirituais.
Mas, diz o texto, ninguém lhe dava essa satisfação animalesca. Alimentos materiais não saciam fome espiritual.
Ali, no meio de uma manada de animais satisfeitos, desceu a insatisfação do jovem ao mais profundo nadir da infelicidade.
E foi então que o máximo do sofrimento o levou ao início da redenção. “Ele entrou em si”, diz o texto.
Caiu em si, escrevem os maus tradutores, como se alguém pudesse cair para cima. Entrou em si, diz o autor sacro.
Saiu das periferias do ego pecador e sofredor – entrou no centro do seu Eu redentor. Aconteceu ao filho pródigo a maior coisa que pode acontecer ao homem: a autocompreensão. Que sou eu?...
E toda autocompreensão transborda em auto-realização.
Que sou eu? Sou eu realmente um pastor de porcos? Não! Isto é a triste profissão do meu ego humano - mas não é a gloriosa vocação do meu Eu divino...
Que sou eu?
Eu sou filho daquele pai bondoso. Não sou o que pareço ser exatamente – sou e sempre serei o que sou internamente. Eu pareço ser escravo de um tirano egoísta, que me reduziu a pastor de porcos – mas eu sou o filho livre de alguém que continua a ser meu pai.
Depois desse ingresso no seu Eu, e esse egresso do seu ego, veio o regresso ao Pai. A autocompreensão transborda infalivelmente em auto-realização.
Dizem certos tradutores que o jovem se “arrependeu”; outros chegam ao auge da absurdidade afirmando que ele fez “penitência”. Mas o texto inspirado do Evangelho só conhece a palavra “converteu-se”, ou “transmentalizou-se”. Ultrapassou a sua velha mentalidade ego e entrou na nova consciência do Eu.

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Interpretação da parábola do filho pródigo I

Evolução do homem através de erros humanos para a verdade divina.


A história do Filho Pródigo é, quase sempre, apresentada exclusivamente como a parábola clássica da misericórdia de Deus para com o pecador penitente. Oradores e escritores fazem dela um poema melodramático e sentimental do amor de um Pai que recebe de braços abertos um filho ingrato que, finalmente, se arrepende dos seus desvarios e regressa à casa paterna. Esse pai misericordioso é Deus, e o filho pródigo é qualquer pecador que se converte.
Não é intenção nossa excluir totalmente essa interpretação comovente.
Entretanto, à luz do texto original do primeiro século, não cremos que seja esta quintessência, o alfa e ômega da história narrada por Jesus. Por entre as linhas aparece algo infinitamente mais profundo e sublime, mais cósmico e ontológico que esse drama do amor paterno e da humanidade filial.
A história do filho pródigo – que, no Evangelho, não é chamada parábola – é o drama da evolução ascensional do homem e a epopéia multimilenar da própria humanidade. Podemos até afirmar que, nessa narrativa, atingiu o espírito do Nazareno as mais excelsas culminâncias da sua visão cósmica sobre o homem individual e sobre a humanidade universal.
A fim de compreendermos devidamente o poema cósmico do filho pródigo, devemos, acima de tudo, remontar ao texto grego do primeiro século, nem sempre fielmente reproduzido em nossas traduções.
No texto grego original de Lucas – o único evangelista que refere o fato e que escreveu diretamente em língua grega – lemos o seguinte: “Um pai tinha dois filhos. Disse-lhe o mais novo: Pai, concede-me a parte da natureza que me convém.”
A Vulgata Latina traduz “Dá-me a porção da substância que me pertence”. Substância, em latim, pode significar “aquilo que subestá”, que subjaz à minha vida, que é a minha natureza humana de jovem. Mas os tradutores entendem, geralmente, por substância o dinheiro.
O texto original grego é bem claro quando diz: “A parte da minha natureza (ousia, do verbo einai, que significa ”ser”) que me convém (epibállon)”.
Que é que o filho mais novo, talvez de 15 anos, pede ao pai?
Muitos pensam que ele tenha pedido a parte dos bens materiais a que julgava ter dinheiro, e o pai teria distribuído entre os dois filhos os bens da família, na medida do direito de cada um. Mas teria um rapaz o direito de pedir isto ao pai? E, se assim acontecera, como se entende que, após o regresso do filho pródigo, o filho mais velho diz ao pai que nunca recebeu nada dele? Se houvesse partilha dos bens, teria o filho mais velho recebido a sua parte, e não se poderia queixar.
O texto grego não se refere à partilha dos bens, fala da parte da natureza (ousia) que ao jovem convém. Isto é, o jovem reclama o direito da sua juventude, insiste na sua liberdade pessoal de jovem independente, faz valer o direito de não mais ser criança dependente, mas adolescente autônomo. Pede um modo de vida conveniente (epibállon) a sua natureza de jovem.
O pai reconhece, em silêncio, essa conveniência; não protesta, não dissuade o jovem com nenhuma palavra; reconhece que ele deve iniciar a fase da sua adolescência. Também não aparece nenhuma mãe chorando e dissuadindo o filho de gozar os direitos da sua mocidade independente.
Em silêncio, “o pai dividiu entre eles a vida” (bios). A palavra grega “bios” quer dizer “vida”, onde a Vulgata Latina repete a mesma palavra “substância”.

O pai dividiu a vida (
bios) entre os dois filhos: o mais velho continua na sua vida dependente, o mais novo inicia uma vida independente. Ou seja: o filho mais novo desperta para o segundo estágio da evolução hominal, deixa de ser criança inexperiente, e passa a ser um jovem experiente da sua ego-personalidade ao passo que seu irmão mais velho continua estagnado no plano do seu infra-ego inexperiente; não comeu ainda do “fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal”, como diria Moisés.

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A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO

Evangelho de Lucas cap.15 vers. 11 a 32)

11- Certo homem tinha dois filhos ;

12- o mais moço deles disse ao pai : Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe . E ele repartiu os haveres.

13- Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu , partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente.

14-Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade .

15- Então , ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra ., e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.

16-Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam ; mas ninguém lhe dava nada .

17- Então, caindo em si, disse : Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome !

18- Levantar-me-ei , e irei ter com o meu pai, e lhe direi : Pai, pequei contra o céu e diante de ti ;

19- já não sou digno de ser chamado teu filho ; trata-me como um dos teus trabalhadores ;

20- E, levantando-se , foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou .

21-E o filho lhe disse : Pai, pequei contra o céu e diante de ti ; já não sou digno de ser chamado teu filho.-

22- O pai, porém, disse aos seus servos :

Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;

23- trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemos-nos ;

24-porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se

25-Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.

26- Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo .

27- E ele informou : veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde .

28- Ele se indignou e não queria entrar, saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo.

29-Mas ele respondeu a seu pai. Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos ;

30-vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes , tu mandaste matar para ele o novilho cevado

31-Então, lhe respondeu o pai : Meu filho, tu sempre estás comigo ; tudo o que é meu é teu.

32-Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado .

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Sabedoria Oriental

Configurações
Algumas frases dos mestres Confúcio e Lao-Tsé.

O sábio teme o céu sereno; em compensação, quando vem a tempestade ele caminha sobre as ondas e desafia o vento. (Confúcio)

O homem de bem exige tudo de si próprio; o homem medíocre espera tudo dos outros. (Confúcio)

Escolha um trabalho que ama e não terá que trabalhar um único dia em sua vida. (Confúcio)

O que eu ouço, esqueço. O que eu vejo, lembro. O que eu faço, aprendo. (Confúcio)

Saber o que é certo e não fazê-lo é a pior covardia. (Confúcio)

A natureza dos homens é a mesma, são os seus hábitos que os mantém separados. (Confúcio)

É melhor acender uma vela que amaldiçoar a escuridão. (Confúcio)

Ao examinarmos os erros de um homem, conhecemos o seu caráter. (Confúcio)

O homem realmente culto não se envergonha de fazer perguntas também aos menos instruídos. (Lao-Tsé)

Quem conhece os outros é sábio; quem conhece a si mesmo é iluminado. (Lao-Tsé)

Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão. (Lao-Tsé)

Pagai o mal com o bem, porque o amor é vitorioso no ataque e invulnerável na defesa. (Lao-Tsé)

A alma não tem segredo que o comportamento não revele. (Lao-Tsé)

O sábio não se exibe e vejam como é notado. Renuncia a si mesmo e jamais será esquecido. (Lao-Tsé)

Quem quer humilhar alguém deve primeiro engrandecê-lo. (Lao-Tsé)

Para ganhar conhecimento, adicione coisas todos os dias. Para ganhar sabedoria, elimine coisas todos os dias. (Lao-Tsé)

Grandes realizações são possíveis quando se dá importância aos pequenos começos. (Lao-Tsé)

Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo. (Confúcio)

O coração do homem pode estar deprimido ou excitado. Em qualquer dos dois casos o resultado será fatal. (Lao-Tsé)

Não são as más ervas que sufocam o grão, é a negligência do cultivador. (Confúcio)

A música gera um tipo de prazer sem o qual a natureza humana não pode passar. (Confúcio)

Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteligente.(Lao-Tsé )

Todo desejo incômodo e inquieto se dissolve no amor da verdadeira filosofia. (Lao-Tsé)

A libertação do desejo conduz à paz interior. (Lao-Tsé)

Quando eu me despojo do que eu sou, eu me torno o que eu poderia ser. (Lao-Tsé)

Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas. (Confúcio)

O ser humano tem a perversa tendência de transformar o que lhe é proibido em tentação. (Confúcio)

É fácil apagar as pegadas: difícil, porém, é caminhar sem pisar o chão. (Lao-Tsé)

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terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Pote de Ouro


O propósito de compartilhar informação é ajudar a pensar de modo original, examinar, questionar e tornar-se consciente. O que importa é tornar-se consciente de tudo o que está acontecendo. Uma vez equipados com conhecimento, podemos responder a partir de uma posição consciente, em vez de um suposto estado de realidade pré-programado, que na verdade não está de modo algum em contato com a realidade.

A necessidade de equilíbrio em nossas vidas precisa ser respeitada. O equilíbrio é vital para nossa habilidade de absorver luz e a luz é essencial para a clareza espiritual. Mantê-lo fora de equilíbrio é o propósito principal da força opositora e controladora.

É a autodescoberta que remove as camadas de programação e permite a abertura da verdade desse Universo e de suas leis que governam toda a existência. Alguns levam mais tempo do que outros para atualizar sua programação, mas conforme a luz aumenta, mais e mais pessoas em todo nosso mundo estão se conectando com suas almas e espírito de uma forma mais consciente.

Quando, finalmente, compreendemos que o jogo da vida é apenas um jogo, e que não é necessário jogar o jogo, então nós podemos simplesmente ser quem realmente somos. Quando reconhecemos nossa própria divindade e luz dentro de nós mesmos, nossa inocência e inteligência, nós reivindicamos nosso direito à felicidade e evitamos nos fazerem ficar medrosos.

O que é preciso para o benefício da Terra e da humanidade são pensamentos positivos e uma natureza amorosa. Quando aproveitamos a oportunidade de tomar de volta o que é nosso por direito, a paz e a prosperidade logo serão compartilhadas por todas as pessoas em toda parte e por nossa Terra preciosa que é nossa casa.
Ao invés de procurar o pote de ouro no fim do arco-íris, vamos nos tornar o pote de ouro. Você se torna aquele que manifesta a realidade que procura.

Muitos vão pensar que é um sacrilégio dizer que nós seres humanos somos divinos e como Deus em nossa essência. Mas conforme cada um de nós aprende a criar uma nova realidade no mundo que é real para si mesmo, você logo vai perceber que de fato é um ser com habilidades divinas.

por Robert Happé - cee@roberthappe.net

retirado do site Somos Todos Um.

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domingo, 24 de agosto de 2008

Quem és?

O amante bateu à porta da bem-amada, e uma voz lá de dentro perguntou:
- Quem está aí?
E ele respondeu
- Sou eu.
A voz então disse:
- Esta casa não conterá nós dois.
E a porta continuou fechada. Então o amante foi para o deserto, e na solidão jejuou e orou. Retornou depois de um ano e bateu novamente à porta. E de novo a voz perguntou:
- Quem é?
E o amante respondeu:
- És tu mesma!
E a porta lhe foi aberta.

Jalal ud-Din Rumi
Poeta e místico sufi do século XIII

retirado do blog saindo da matrix.


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