sexta-feira, 31 de julho de 2009

um dedo apontando o caminho

Quando curiosamente te perguntarem, buscando saber o que é Aquilo,
Não deves afirmar ou negar nada.
Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade,
E o que quer que seja negado não é verdadeiro.
Como alguém poderá dizer com certeza o que Aquilo possa ser
Enquanto por si mesmo não tiver compreendido plenamente o que É?
E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser enviada de uma Região
Onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde possa seguir?
Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes apenas o silêncio,
Silêncio – e um dedo apontando o Caminho.

Verso Zen

Leia mais >>

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Deus no budismo

O Buda, muito longe de negar que havia um Absoluto, garantiu que aqueles que alcançassem a iluminação deveriam se fundir com Isso e assim perceber a Realidade em oposição ao mundo das ilusões e dos fenômenos. O que ele realmente disse, contudo, que tem levado pessoas a acusarem-no de ateísmo, é que não temos nenhum meio de expressar qualquer coisa sobre Isso. Palavras pertencem ao universo dos fenômenos e são aplicáveis apenas à ele. Quando alguém vai além dos fenômenos, em direção à Realidade, palavras precisam obrigatoriamente ser deixadas para trás. Nenhum ensinamento, nenhuma descrição, nenhum pensamento podem expressar o Absoluto -- mas podemos experimentá-lo, se suficientemente evoluídos.


O que Buda combateu foram as numerosas tentativas que foram feitas, estão sendo feitas e continuarão a ser feitas, de dizer que o Absoluto é isso ou aquilo, um Deus pessoal, um Criador, um Deus-Pai. Ele insistentemente recusou responder qualquer pergunta sobre o assunto porque isso era inexprimível em palavras. Ele não iria permitir a seus discípulos imaginar um Absoluto a semelhança deles, como é a tendência do homem em todo lugar. Ele assinalou sutilmente que é melhor se ajustar para tentar alcançar a iluminação e, assim, experimentar o Absoluto por si próprio, em vez de perder tempo tentando ineficazmente falar sobre isso, já que nada que possa ser dito sobre Isso pode ser verdade em absoluto. Palavras iriam inevitavelmente modificá-Lo e moldá-Lo, resultando no máximo em uma aproximação grosseira. Palavras podem ser verdadeiras apenas em certo nível, mas apenas nesse nível, portanto serão apenas verdades relativas. Assim, como um entendimento que só funciona por meio de palavras pode conter o que não pode ser colocado em palavras? Apenas pela experiência direta.

Se esse fato tivesse sido assimilado, às custas do orgulho humano, teria havido muito menos intolerância, violência e sofrimento cometidos em nome da religião, entre os vários adeptos de seus seus próprios credos; todos afirmando de maneira confiante e dogmática que somente eles receberam a Verdade e que todos os outros estão errados e devem ser salvos de sua ignorância voluntária.

retirado do Samsara Blog.

Leia mais >>

domingo, 26 de julho de 2009

Nada a fazer, nenhum lugar para ir

Thich Nhat Hanh(também conhecido como Thay), um monge budista vietnamita, é quem responde a essas perguntas:



Pergunta: Eu me sinto culpado quando não estou ocupado. Está tudo bem em não fazer nada?

Thay: Na nossa sociedade, estamos inclinados a ver o “fazer nada” como algo negativo, mesmo maligno. Mas quando nos perdemos de nós mesmos em atividades, diminuímos a qualidade do nosso ser. Fazemos a nós mesmos um desserviço. É importante nos preservar para manter o nosso frescor, bom humor, nossa alegria e compaixão. No budismo cultivamos a “falta de objetivos” e de fato na tradição budista a pessoa ideal, ou arhat ou um bodisatva, é uma pessoa sem negócios (businessless), alguém que não tem lugar para ir nem nada a fazer.

As pessoas deveriam aprender como apenas estar presente, não fazendo nada. Tente passar um dia fazendo nada; chamamos isto um “dia da preguiça”. Para muitos de nós que estamos acostumados a correr disto para aquilo, um dia da preguiça é na verdade um trabalho muito difícil! Não é fácil apenas estar. Se você pode estar feliz, relaxado e sorrindo quando não está fazendo nada, você é muito forte. Não fazer nada resulta em qualidade de ser, o que é muito importante. Portanto não fazer nada, na verdade é fazer algo. Por favor, escreva e exiba em sua casa: Não fazer nada é fazer algo.

Pergunta: Meu desejo por conquistas levou a muito sofrimento. Não importa o que eu faça, nunca sinto que é suficiente. Como posso fazer as pazes comigo mesmo?

Thay: A qualidade da sua ação depende da qualidade de seu ser. Suponha que você está desejoso por oferecer felicidade, fazer alguém feliz. Esta é uma coisa boa a fazer. Mas se você não está feliz, então não pode fazer isso. Para fazer outra pessoa feliz, você tem que estar feliz. Portanto há uma ligação entre fazer e ser. Se você não for bem sucedido em ser, não pode ser bem sucedido no fazer. Se você não sente que está no caminho certo, a felicidade não será possível. Isto é verdade para todos; se você não sabe onde está indo, você sofre. É muito importante perceber seu caminho e ver seu verdadeiro modo de ser.

Felicidade significa sentir que você está no verdadeiro caminho a cada momento. Não precisa chegar ao fim do caminho para ser feliz. O caminho correto se refere a modos muito concretos de você viver sua vida a cada momento. No budismo, falamos do Nobre Caminho Óctuplo: Visão Correta, Pensamento Correto, Fala Correta, Ação Correta, Modo de Vida Correto, Esforço Correto, Atenção Plena Correta e Concentração Correta. É possível para nós viver o Nobre Caminho Óctuplo a cada momento de nossas vidas diárias. Isto não apenas nos faz feliz, mas também àqueles ao nosso redor. Se você praticar o caminho, se tornará muito agradável, com muito frescor e muito compassivo.

Olhe para a árvore no quintal da frente. A árvore parece não estar fazendo nada. Fica parada ali, vigorosa, fresca e bonita e todos se beneficiam disto. Isto é um milagre do ser. Se uma árvore fosse menos que uma árvore, todos nós estaríamos com problemas. Mas se uma árvore é apenas uma árvore real, então há esperança e alegria. É por isso que se você puder ser você mesmo, isto já é uma ação. Ação é baseada na não-ação; ação é ser.

Há pessoas que fazem muito, mas que causam muitos problemas. Quanto mais tentam ajudar, mais problemas criam mesmo se têm as melhores intenções. Elas não são pacíficas, elas não são felizes. É melhor não tentar tão duramente, mas apenas “ser”. Então a paz e a compaixão serão possíveis em cada momento. Com base nisso, tudo que você disser ou fizer somente poderão ser úteis.

Se você pode fazer alguém sofrer menos, se você pode fazê-los felizes, se sentirá recompensado e receberá muita felicidade. Sentir que você é útil, que pode ajudar à sociedade: isto é felicidade. Quando você tem um caminho e você desfruta de cada passo no seu caminho, já é alguém, não precisa se tornar outra pessoa.

No budismo, temos a prática de apranihita, não ter objetivos. Se você põe em sua frente um objetivo, estará correndo por toda a sua vida e a felicidade nunca será possível. Felicidade é possível apenas quando você para de correr e desfruta do momento presente e de quem você é. Não é necessário ser outra pessoa; você já é uma maravilha da vida.

Pergunta: Quando estou fazendo uma coisa, minha mente vagueia para a próxima coisa ou volta para a última coisa. O que posso fazer para parar de sempre pensar sobre o caminho não tomado?

Quando você recebe muitas cartas, tem que decidir qual ler primeiro. Talvez haja duas cartas que você queira ler que perecem igualmente importantes. Mesmo assim, você tem que tomar uma decisão; tem que escolher uma para pegar primeiro. Depois de tomar a decisão fique com ela.

Quando você está cruzando uma ponte, não pense na ponte que você não está cruzando. Você no futuro terá que cruzá-la, mas somente depois de cruzar esta primeiro. Esta é nossa prática. O advogado pensa apenas no cliente que ele está no momento, não o cliente que está vindo em seguida. O médico apenas pensa no paciente a sua frente. Isto é concentração, plena atenção, uma mente que aponta para um só lugar. Se você não treinou sua capacidade de trazer toda a sua atenção para apenas um objeto, então haverá dispersão e perturbação. Você tem que estar cem por cento no aqui e agora.

Pergunta: Como posso incorporar a prática da plena atenção e viver no momento presente e ao mesmo tempo fazer planos para minha vida?

Thay: A prática da plena atenção não nos proíbe de planejar nosso futuro. É melhor não nos perdermos na incerteza e medo sobre o futuro, mas se estamos verdadeiramente estabelecidos no momento presente, podemos trazer o futuro para o aqui e agora e fazer planos.

Não estamos perdendo o momento presente quando pensamos sobre o futuro. Na verdade, o momento presente contém ambos o passado e o futuro. O único material de que o futuro é feito é do presente. Se você sabe como lidar com o presente da melhor maneira que pode, isto é tudo que pode fazer pelo futuro. Lidar com o momento presente com toda a sua atenção, toda sua inteligência já é construir o futuro.

Pergunta: Como podemos praticar consistentemente a plena consciência em um mundo que parece exigir corrida e pressa aonde quer que vamos? É possível ser plenamente consciente de estar ocupado e plenamente consciente de estar com pressa?

Thay: Iniciantes acham a plena atenção fácil quando eles a fazem lentamente. Mas se sua plena consciência é mais avançada, você pode fazer as coisas mais rapidamente. Apenas tenha certeza que você está sendo consciente. Você pode andar conscientemente, mas também pode correr conscientemente. É uma questão de planejamento. Deveria se tornar um hábito planejar de tal modo que tenhamos muito tempo para fazer cada coisa e não tenhamos que correr.

Suponha que você tenha que estar no aeroporto às 10 horas. Tente planejar de forma que você tenha muito tempo. Se possível adicione outra hora de forma a ter o prazer de fazer meditação caminhando no aeroporto. Quando dirigir, ao invés de pensar sobre seu destino, aproveite cada momento enquanto dirige. Quando fizer seu café da manhã, transforme a sua preparação em uma sessão de meditação, uma prática de plena consciência. Tente não pensar sobre o que você vai fazer depois do café da manhã. Aproveite cada momento e você trará alegria para toda a família. O segredo é habitar no aqui e agora e ser feliz a cada momento.

É claro, todos temos muito a fazer. Mesmo monges e monjas têm muitas coisas a fazer. Mas aprendemos a fazê-las com alegria e a não considerar as coisas que fazemos como trabalho. Esta é uma arte para ser cultivada e cada um de nós pode fazer isto. Se soubermos como consumir menos, não teremos que trabalhar tão duramente, não precisaremos de um salário maior e um carro mais caro para sermos felizes. Se soubermos a arte de viver de forma simples, então teremos muito mais tempo para viver nossas vidas de forma feliz e ajudar outras pessoas.

(Thich Nhat Hanh – do livro “Answers from the heart”)

(Traduzido por Leonardo Dobbin)
copiado do blog Sangha Virtual.

Leia mais >>

sábado, 25 de julho de 2009

Oito versos que transformam a mente

Certa vez Geshe Chekawa, um monge tibetano que dominava inúmeros ensinamentos de diversas escolas, se deparou com uma tira de papel contendo um trecho de duas linhas e se maravilhou:


Ofereça o ganho e a vitória aos outros.
Tome a perda e a derrota para si mesmo.

Então, procurou até encontrar um mestre nessas instruções: Sharawa, discípulo de Geshe Langri Thangpa (mestre Kadampa do século XII, o autor da prática). Ao questioná-lo sobre a natureza daquelas linhas, teve a resposta:
Goste ou não desse ensinamento, você só pode dispensá-lo se não quiser alcançar o Estado de Buda.

Sharawa aceitou Chekawa como discípulo e o instruiu durante anos nessa prática que era a sua principal, denominada "Os Oito Versos que Transformam a Mente" (ou "Os Oito Versos de Langri Thangpa"). Após 6 anos de treinamento constante, o discípulo se realizou, eliminando todo e qualquer traço de egoísmo.

Os oito versos são:
1. Com a determinação de alcançar
O bem supremo em benefício de todos os seres sencientes,
Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos,
Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.

2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender
A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas,
E, com todo respeito, considerá-las supremas,
Do fundo do meu coração.

3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente
E, sempre que surgir uma emoção negativa,
Pondo em risco a mim mesmo e aos outros,
Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.

4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa
E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos,
Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso,
Muito difícil de achar.

5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa,
Ou a insultarem e caluniarem,
Vou aprender a aceitar a derrota,
E a eles oferecer a vitória.

6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança
Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,
Vou aprender a ver essa outra pessoa
Como um excelente guia espiritual.

7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,
Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos,
E a tomar sobre mim, em sigilo,
Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.

8. Vou aprender a manter estas práticas
Isentas das máculas das oito preocupações mundanas,
E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios,
Serei libertado da escravidão do apego.

As oito preocupações mundanas são:
1. Desejar elogios
2. Rejeitar críticas
3. Desejar o prazer
4. Rejeitar a dor
5. Desejar o ganho
6. Rejeitar a perda
7. Desejar a fama
8. Rejeitar ser ignorado
Esse texto foi ensinado por S.S. o Dalai Lama no Brasil em abril de 2006, no templo Zu Lai, em Cotia (SP). Confira um ensinamento completo de S.S. sobre esses versos em seu site oficial.

Texto original do Samsara Blog.

Leia mais >>

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Tenhais confiança

"Tenhais confiança não no mestre, mas no ensinamento.

Tenhais confiança não no ensinamento, mas no espírito das palavras.

Tenhais confiança não na teoria, mas na experiência.

Não creiais em algo simplesmente porque vós ouvistes.

Não creiais nas tradições simplesmente porque elas têm sido mantidas de geração para geração.

Não creiais em algo simplesmente porque foi falado e comentado por muitos.

Não creiais em algo simplesmente porque está escrito em livros sagrados; não creiais no que imaginais, pensando que um deus vos inspirou.

Não creiais em algo meramente baseado na autoridade de seus mestres e anciãos.

Mas após contemplação e reflexão, quando vós percebeis que algo é conforme ao que é razoável e leva ao que é bom e benéfico tanto para vós quanto para os outros, então o aceiteis e façais disto a base de sua vida."

Gautama Buddha - Kalama Sutra

Leia mais >>

quinta-feira, 23 de julho de 2009

I'll go Crazy if I don't go Crazy tonight!

Vídeo da música do U2... bem legal, vale a pena :)

U2 - I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight from David OReilly on Vimeo.




She's a rainbow and she loves the peaceful life
Knows I'll go crazy if I don't go crazy tonight
There's a part of me in the chaos that's quiet
And there's a part of you that wants me to riot

Everybody needs to cry or needs to spit
Every sweet tooth needs just a little hit
Every beauty needs to go out with an idiot
How can you stand next to the truth and not see it?

A change of heart comes slow

It's not a hill, it's a mountain
As you start out the climb
Do you believe me, or are you doubting
We're gonna make it all the way to the light
But I know I'll go crazy if I don't go crazy tonight

Every generation gets a chance to change the world
Pity the nation that won't listen to your boys and girls
Cos the sweetest melody is the one we haven't heard
Is it true that perfect love drives out all fear?
The right to appear ridiculous is something I hold dear
Oh, but a change of heart comes slow

It's not a hill, it's a mountain
As you start out the climb
Listen for me, I'll be shouting
We?re gonna make it all the way to the light
But you now I'll go crazy if I don?t go crazy tonight

Baby, baby, baby, I know I?m not alone
Baby, baby, baby, I know I?m not alone

It's not a hill, it's a mountain
As we start out the climb
Listen for me, I'll be shouting
Shouting to the darkness, squeeze out sparks of light

You know we'll go crazy
You know we'll go crazy
You know we'll go crazy if we don't go crazy tonight

Oh oh
Slowly now
Oh oh

Leia mais >>

sexta-feira, 17 de julho de 2009

O mestre agnóstico

Há uma estória indiana de um homem que era um ateu e agnóstico, um raríssimo tipo de postura na Índia. Ele era uma pessoa que desejava livrar-se de todas as formas de ritos religiosos, deixando apenas a essência da direta experiência da Verdade.

Ele atraiu discípulos que costumavam se reunir a seu redor toda semana, quando ele falava a todos sobre seus princípios. Após algum tempo eles começaram a se juntar antes do mestre aparecer, porque eles gostavam de estar em grupo e cantar juntos.


Eventualmente foi construída uma casa para as reuniões, com uma sala especial para o mestre agnóstico. Após sua morte, tornou-se uma prática entre seus seguidores fazer uma reverência respeitosa para a agora sala vazia, antes de se entrar no salão. Em uma mesa especial a imagem do mestre era mostrada em uma moldura de ouro, e as pessoas deixavam flores e incenso lá, em respeito ao mestre.


Em poucos anos uma religião tinha crescido em torno daquele homem, que em vida não praticava nada disso, e que, ao contrário, sempre disse aos seus seguidores que ficar preso a estas práticas levava freqüentemente a pessoa a se iludir no caminho da Verdade.

Leia mais >>

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sextas-feiras Zen

Olá Andarilhos,

Há muito tempo atrás encontrei uma página na internet que continha várias parábolas zen. Elas não vem "mastigadas", explicadas; Algumas são simples, outras nem tanto. Toda sexta-feira vou disponibilizar uma dessas parábolas para reflexão.

São textos bem legais que dão uma visão diferente e surpreendente sobre quem somos; trata da essência do ser humano. Espero que aproveitem assim como eu aproveitei!

Até Sexta!

Leia mais >>

sábado, 4 de julho de 2009

Andarilhos do Ser

De súbito, os caminhantes param. Eles observam a estrada adiante: há uma bifurcação. Eles sabem que é chegada a hora para cada um seguir seu próprio rumo. Eles tentam enxergar adiante, mas o caminho se torna escuro, imprevisível como o próprio futuro. É chegada a hora; como amigos nessa longa jornada, compartilharam risos e lágrimas, e aprenderam muito. O adeus é dito, e eles partem; apesar da tristeza do momento, uma certeza traz conforto ao coração: não importa aonde estejam, eles serão sempre Andarilhos do Ser. Mesmo que o fardo do Andarilho seja pesado, e sua estrada longa, eles jamais desanimarão, porque isso é o que eles são.

Andarilhos do Ser.

Leia mais >>
 

blogger templates